Nossa História

Resumo das origens do PP a República Velha

Gaspar Silveira Martins, liberal, liderava o último Gabinete do Império. Proclamada a República, o Partido Republicano Rio-Grandense assumiu o poder estadual. Rapidamente, graças aos seus quadros, identidade filosófica e organização cresceu vigorosamente. A impossível conciliação resultou na revolução de 1893. Tinha início a longa hegemonia do Partido Republicano Rio-Grandense. Julio de Castilhos e, depois, Borges de Medeiros dominaram o cenário político de tal forma que apenas em 1913 os liberais elegeram seu primeiro deputado na Assembléia de Representantes. Em 1928 foi fundado o Partido Libertador.
Formou-se a Frente Única, liderada por Borges e Pilla, que garantem substância à Aliança Liberal e à Revolução de 30.
Período 30 - 32

O espectro partidário se amplia, à esquerda e à direita, até a Revolução Constitucionalista. Liderado pelo interventor Flores da Cunha e por Osvaldo Aranha é fundado o Partido Republicano Liberal de apoio ao Governo da República. Torna-se majoritário. A Frente Única se cinde entre o Partido Libertador, disciplinado e de bases sólidas e a UDN, de bases mais difusas, mas não menos aguerrida e combativa. Cai a cortina do Estado Novo.
Período de 1945 até 1964

A queda de Vargas enseja a criação do pragmático PSD, o retorno do Partido Libertador, da União Democrática Nacional, do Partido Comunista ( Prestes) , do Partido de Representação Popular ( Plínio Salgado) e do PTB, também inspirado por Vargas.
Facilmente eleito, Eurico Gaspar Dutra teve uma virtude que marca a sua presença na história: a fidelidade à Constituição.
No Sul, Walter Jobim se elege Governador do Estado e lança as bases da nossa infra-estrutura, principalmente, em eletrificação. Cria-se a ADP e Ildo Meneghetti é eleito Prefeito de Porto Alegre, numa das mais emblemáticas eleições da capital.
A política gaúcha é pendular. Walter Jobim (PSD) foi sucedido por Ernesto Dornelles (PTB). Este, por Ildo Meneghetti (ADP), depois Leonel Brizola(PTB) e, novamente, Ildo Meneghetti (ADP), eleito em 62. Era ele o governador, quando eclodiu a Revolução de 1964.
Arena

Após 1964, novamente extintos os partidos, cria-se o bipartidarismo: a ARENA apoiando o governo e o MDB unindo as oposições.
Sucederam-se, durante esse período, como governadores: Walter Peracchi Barcellos, Euclides Triches, Sinval Guazzelli e Amaral de Souza. A ARENA foi sempre majoritária nas eleições proporcionais.
A Transição Democrática

Já sob a denominação de PDS, nas eleições indiretas que culminaram com a escolha de Tancredo Neves e José Sarney, o partido se divide entre o apoio às candidaturas de Paulo Maluf e Mário Andreazza. Escolhido Maluf, uma parcela do partido se desliga indo formar o PFL.
Mais uma vez, a seção do Rio Grande do Sul se mantém unida, com raras defecções. Nas eleições para governador ( período 83-87), Jair Soares vence um dos principais líderes nacionais e regionais do PMDB, que sucedeu ao MDB.
O PDS, a partir de 1993, unindo-se ao PDC, muda sucessivamente sua denominação.
Dessa fusão resultou o PPR ( Partido Progressista Renovador), que dois anos mais tarde funde-se com o Partido Popular, criando o PPB e, finalmente por iniciativa de convenção nacional, altera seu nome para PP (Partido Progressista).
Nossas bases de prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, deputados federais e estaduais são amplas. Compomos a segunda maior bancada estadual além de uma expressiva representação na Câmara dos Deputados.
As antigas raízes não foram mutiladas, nem perderam o vigor.
A História que molda o futuro

O Partido Progressista é a síntese dos ideais que esculpiram a nossa vocação de liberdade, lealdade à democracia, aos valores e princípios da livre iniciativa, da propriedade privada, do governo necessário para prover o bem estar da sociedade. O pragmatismo dos nossos administradores é conhecido e o partido se constitui em eficaz promotor do progresso do Estado e de seus municípios. Nele, no município, nossa presença tem-se revelado de notável eficácia. Maragatos ou chimangos, udenistas, libertadores, pessedistas, democratas cristãos, perrepistas encontraram, no PP, a expressão política confiável, moderna, cujos horizontes se ampliam para os homens e mulheres que fazem a grandeza deste Estado.